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quinta-feira, 14 de julho de 2016

UMA ODISSEIA.


SESSÃO I


CAMINHO.

Eu digo que te amo pra sempre. Pra sempre é um longo tempo, mas eu não me incomodaria e passar ao seu lado.

O meu amor por você é tão forte que supera barreiras, enfrentar todos os obstáculos e ainda assim o tempo vai nos encontrar e vai ver que ele prevalece forte e intenso.

Pois Deus criou essa realidade e nos deu o livre arbítrio.

Colocou pitadas de sentimento e angustias cruéis, duras como diamante e a verdade.


Nascimentos, dor, conflitos e morte.


A vida tem dessas coisas.

A vida é um aglomerado de sentidos e pesares.

Aqui tentamos e tentamos em um continente de amores.

Um mar de dores.

Um oceano furioso, perigoso, com belezas e mortes.

A vida é uma viajem num trem e um destino comum a todos ali presentes

Para cada estação alguém nos deixa e outros tomam seu lugar.

Alguns permanecem mais.

Outros nos acompanham muito tempo.

E se tiver sorte um vai até a estação final.

Afinal assim é a vida em metáforas.

Com suas belezas e tristezas.


SESSÃO II


A VIDA SEGUINDO.

Nascimentos, dor, conflitos e morte.

Quando uma janela de esperança de fecha tudo se esvai

E perde sua cor e seu sabor, tudo é medo e dor.

Nascimentos, dor, conflitos e morte.

Assim me curvo a Deus.

Que criou essa realidade, mesmo podendo criar todas as outras.

Mostrou com o nascimento que a vida se renova todos os dias.

Deu-nos a dor pra mostrar o quanto somos pequenos e frágeis, mortais.

Mostrou os conflitos para nos dizer o quanto podemos ser melhores do que acreditamos ser.

E mandou a morte, para que possamos dar valor.

Ao amor.

Ao quem se tem perto e não damos conta de seu papel real.

A nossa vida que com tudo que tem nela.

As experiências

Aos frutos.

Aprendermos o quanto as pessoas são valiosas e importantes

E principalmente pra percebe o bem que fizemos ou deixamos de fazer na vida.

A vida tem disso,

Amei,

Eu amo

Amarei.

Tenho em mim um sentido de amor pinguim.

Eterno e de valor.

Mas tenho em mim um amor carente que precisa de calor.

Quero uma vida sem dor.

Com mais amor.

Com mais cor,

Mais sabor.

E calor.

A taça da minha vida esta meio cheia.

Logo se esgota.

Não quero pegadas na areia, quero lembrança no bronze.

Mas quero também ser areia.

Pra poder construir

Pra ajudar a enxergar

E quando precisar meus obstáculos poder derrubar.

Mas também é bom ser agua.

Pois quando encontra um obstáculo ela não para, passa por cima.

Água da vida e refresca os sedentos.

Mas pra ser tudo isso tenho que estar preparado para andar sem parar.

A vida é um amontoado de nortes e caminhos.

Tortuosos e difíceis.

Fáceis, completos, enganadores, impossíveis e sonhadores.

O caminho é uma dadiva, um professor silencioso que ensina.

Ser tolerante.

Fiel

Visionário

Estimulador

Mas o caminho tem vários passantes em um constante variado

As vezes aparece um otário.

Um que trás mal agouro.

La vem um sábio.

Depois passamos por um simplório.

As vezes deparamos com algo bom demais.

As vezes com muito menos daquilo que desejamos ou podemos.

Mas temos que seguir andando mesmo com a planta dos pés sangrando.

Mas não podemos nos dividir em dois. Temos que ser completos.

Únicos.

Temos tanto a ser a ter e a fazer nessa jornada afim do leito final alcançar.

Temos a dança da vida pra dançar.

Mesmo que a musica seja ruim pra nós precisamos seguir a valsa, talvez ela um momento se torne ideal ao nosso gostar.

E pela frente encontrar alguém pra vida compartilhar.

Achar alguém pra rimar.

Alguém pra cantar.

Achar um sábio a nos ensinar.

Um idiota pra nos enfurecer.

Um traidor para assinar-nos o valor da sinceridade e amar a fidelidade.

Um amor de verdade para ensinar sobre a felicidade.

Uma saudade fria para podemos dar sentido ao reencontro.

Uma festa única para pular e extravasar.

Um tempo pra gerar uma vida e se encantar.

Olhar seu par e encontrar todos os dias um motivo pra amar.



SESSÃO III


VIDA DE ENCONTRO.


Então depois de tanto esperar resolvi triunfar e fui procurar.

Achei alguém para juntos soltar a voz.

Mesmo fora dos tons.

Achei alguém pra rir em gargalhadas, infinitas.

E cansados deitar e se amar.

Achei alguém pra chorar.

Depois se beijar e se aconchegar.

Achei alguém que acrescente.

Achei alguém para me tolerar e ser tolerada.

Achei alguém pra um banho tomar.

Achei alguém pra cansar de beijar.

Achei alguém pra ser safado, sublime em descampado, na intimidade velada.

Achei alguém que queira comigo uma valsa.

E que mesmo não sabendo dançar faz-se suportar as pisadas, assim conseguimos rir da trapalhada e amar.

Achei alguém que eu iria ao inferno buscar.

Ai quando a musica parar e a luz se apagar podemos apenas chorar pela falta e não o pesar.

A vida é assim cheia de coisas e ensinamentos e igual ao firmamento marejado de estrelas brilhantes que mesmo em dias nublados não param de brilhar, mas não podemos ver.

Podemos crer.

Mesmo não enxergando, mas sabemos que esta lá.

Podemos viver mil vidas, mas, mesmo assim cada uma delas terá coisas pra nos ensinar ao nosso espirito eterno.

Ai podemos entender mais sobre o valor do nascimento, da dor, dos conflitos e da morte “haaa a morte!!” quando afinal me acabo.



SS. 2016.


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