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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O sapo e o escorpião.




Certa vez um tio meu me contou uma fabula me foi espiradora eu tinha meus 14 anos eu nunca me esqueci do significado dela, mas me esqueci que tinha escrito em algum lugar para não esquecer. Eu escrevi em uma folha do caderno da escola, hoje achei o caderno perdido no porão de casa em uma caixa de coisa antigas, e resolvi compartilhar com vocês. Boa leitura e esperam que entendam a mensagem.

XXXXXXXXX

Depois de chuva forte o riacho da floresta estava bem cheio e existia uma correnteza moderada e forte bastante para arrastar algo, não para nós os homens, ou qualquer dos bichos maiores da floresta, mais para talvez uma formiga, quem sabe um besouro ou um escorpião. Então foi que um escorpião parou a beira do riacho e ficou olhando para a outra margem tentando imaginar algum modo de atravessar e de preferência sem morrer nesse processo. Pois então algum tempo se passou ele ficou andando na beirada da margem até encontrar um lugar mais raso para atravessar, mas não teve sorte, pois à correnteza do pequeno riacho era forte demais para ele, nesse meio tempo encontrou um sapo todo rechonchudo, forte e bondoso, que apenas admirava o som que o riacho produzia então ele viu o escorpião, virou em sua direção deu alguns saltos, parou diante do bicho e disse:
- Olá senhor escorpião, quer chegar ao outro lado não é? O escorpião apenas balançou sua cabeça em sinal de positivou, mas nada disse.

- Então venha amigo suba em minhas costas que eu lhe ajudarei.

Então sem dizer nada o escorpião subiu nas costas do sapo e os dois atravessaram tranquilos, aquele riacho de águas turvas.  Chegando a outra margem e já em segurança, seco e principalmente vivo o escorpião antes de descer das costas do sapo, agradeceu a gentileza dando-lhe uma ferroada mortal, o sapo com tristeza nos olhos, mortalmente ferido e sem entender a ação do escorpião, perguntou:

- Por quê? Eu lhe ajudei sem mesmo ter sido requisitado, apenas fui bondoso e só quis fazer o bem. Por quê?  Escorpião mostrando-se indiferente ao discurso e a indignação do sapo desceu das costas do reptil e antes de ir embora e sem mesmo agradecer, respondeu-lhe com frieza:

- Bom. Desculpe por isso. Mais essa é a minha natureza meu amigo. Apenas a minha natureza.

Assim o escorpião seguiu seu caminho. E o sapo? Bom o sapo ficou lá deitado as margens do riacho quase morto e largado a própria sorte, amaldiçoando a sua ideia idiota em querer ajudar um escorpião.

Por mais que tentamos mudar nossa maneira de agir e pensar ainda existe por trás de nossas ações o reflexo do que somos em nosso intimo, o que alguns chamariam de “nossa natureza”. Mas somos humanos conseguimos discernir entre o certo e errado ou pelo menos conseguimos ter uma ideia do que pode magoar e ferir ou destruir alguém então cabe a cada um ser maduro o suficiente para suprimir a ansiedade desmedida e pensar antes de agir e prevenir da impulsividade. Assim ser forte o suficiente para controlar essa “natureza”, para não ferirmos aqueles que só estão aqui para nos ajudar.

Y
“O termo ‘domínio da vida’ significa que devemos desfrutar a vida sabiamente e aprendermos a nos adaptar as transformações que nos afetam momento a momento.”.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Além!


Eu ia postar este texto no dia de finados mas como eu não acessei e tinha outras coisas mais urgentes não pude fazer. Mas acho que agora esta bom é meio melancólico mas é instrutivo e acho que é até muito inspirador até me inspirou a escrever o poema que postei la no meu mural. É um texto que li no evangelho segundo o espiritismo eu editei algumas coisas mais não tira a idéia e acho que define algo que levo dentro de mim desde criança, é claro sei que a morte nessa terra é algo definitivo a matéria, mas com certeza não é para o essência eterna em nós!


Como é terrível e hedionda a ideia de que tudo tem um fim aqui nessa vida, ficar espalhando a ideia do nada! Argumentando e criticando a crença daqueles que só querem o bem! Ai de mim, eu diria, se não tivesse esperança! Então quanto devem se lamentar aqueles que creem que a voz do amigo que chora pelo seu caro, se perde ao vento e se vai ao vazio e não encontra nem um eco para lhe responder. Estes jamais conheceram as puras e santas afeições, aqueles que pensam que tudo morre com a carne, se vai com o pó que tornou o corpo, que o gênio que abrigou conhecimentos e iluminou o mundo com sua inteligencia, que tudo não passa de um jogo lúgrebe da matéria, que se estingue para sempre,como um sopro carnal e vida temporal e limitada, de uma mãe, de um pai, de um irmão uma irmã, um filho adorado,  eu choro, imaginando a ideia de que não resta nada senão um pouco de pó que o tempo dessipa para sempre! Como um homem de coração pode parecer frio a esse pensamento tão desesperançoso? Idéia de aniquilamento absoluto não gela de pavor e não faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até mesmo razão basta para tirar as duvidas, e além de tudo ainda permaneço tendo idéias apenas materiais, então por que viver nessa vida se nada vale apena, nada conseguirei levar nem mesmo minhas experiencias e a sabedoria ao longo dos anos, pois serei esquecido mesmo, nada existirá além, assim como o vento levará o pó que serão meus ossos! Mas não eu ignoro aqueles que riem e fazem zombarias de minha fé e crenças e alegro-me pelos que compartilham dessa essência e sabem assim como eu que a vida terrestre é senão uma curta passagem que conduz a uma existência melhor, que os trabalhos que fazemos nesse mundo não estão perdidos, é que as faltas, falhas e maldades feitas aqui lhes serão cobradas e que as mas santas afeições não estão condenadas e esfaceladas e sem esperança.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


AEC - aula - 08/09/2011 - resumo de aula.

Depressão é um exemplo de pessoas que estão sem falta de repertorio comportamental.

“A longo prazo, a punição, ao contrario do reforço, funciona com desvantagem tanto para o organismo quanto para a agencia punidora.” (SKINNER,2000,P.199)

RELEMBRANDO:
O estudo do comportamento é um meio de aprendermos que essa linha teórica não foi criada por Skinner em seu momento na historia mais sim esta lá presente nas leis naturais que afetam os organismos desde os primórdios da história natural deste planeta, o que foi feito é que Skinner observou os comportamentos em diversos organismos e os analisou, descreveu em processos científicos, documentou e experimentou em laboratório essas leis naturais e assim foi possível compreender o comportamento do organismo em relação ao ambiente em que está inserido.


S - R (comport. respondente)


S -  R -  S (comport. operante)

Quando sabemos que determinados comportamentos operantes são aprendidos, sabemos que não são filogenéticos, mas sim ontogênicos os quais dependem da historia do organismo da cultura do ambiente em que se encontra inserido. Sabemos também que são comportamentos que produzem consequências e que são suscetíveis a elas, ou seja, tais consequências produzidas por tais comportamentos alteram a probabilidade futura de sua ocorrência. E por fim o tipo de resposta é emitido diante de uma situação antecedente (estímulos antecedentes) esse que produz consequências (estimulo consequente) e que por sua vez pode aumentar ou diminuir a probabilidade de que tal comportamento possa voltar a ocorrer no futuro.
Então tendo em vista que uma resposta é emitida diante de situações antecententes e com isso produz consequências relativas a intensidade do comportamento e assim vão influenciar o aumento ou a diminuição da probabilidade de uma ocorrência futura do mesmo comportamento.
O estimulo consequente que aumenta a probabilidade de uma determinada resposta ocorrer novamente, é considerado “reforço” que pode ser positivo quando produz um estimulo reforçador, ou negativo quando remove um estimulo aversivo.


Controle aversivo.

Estimulo Aversivo:
É o conceito relacional e funcional e serão definidos com aqueles que reduzem a frequência do comportamento (punição) ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram (reforço negativo).
Punição:
É um tipo de consequência do comportamento que torna sua ocorrência menos provável, o efeito da contingencia é a redução momentânea da frequência ou da probabilidade de ocorrência desse comportamento no futuro.
Alguns métodos de punição são também relatados na bíblia como a expulsão de Adão e Eva por Deus do Paraíso, como punição por eles terem desobedecido a sua lei e comido o fruto proibido ou mais a frente as Lei de Talião na antiga Babilônia 1730 a.C. que nunca ouviu “Olho por olho e dente por dente” com isso os criminosos são punidos de acordo com o dano causado a vitima de seu crime. Como vimos a historia das civilizações é repleta de formas de uso da punição para o controle do comportamento.
Punição Positiva:
O comportamento produz a apresentação de um estimulo aversivo, resultado na diminuição da probabilidade de emissão do mesmo comportamento no futuro.
Punição negativa.
A consequência de um comportamento é a retirada de reforçadores (de outros comportamentos).

PUNIÇÃO (diferente) EXTINÇÃO
    Suprime                                                      Diminuição gradual
rapidamente a                                                       da resposta
    resposta.

Três efeitos da punição segundo Skinner:
“O primeiro efeito dos estímulos aversivos usados na punição se confina á situação imediata”. (SKINNER, 200, p.202-203).
“Como segundo efeito da punição, o comportamento que consistentemente é punido vem a ser a fonte de estímulos condicionados que evoquem um comportamento incompatível. Parte desse comportamento acarreta o trabalho de glândulas e músculos lisos”. (SKINNER, 2000, p.204).
“Qualquer comportamento que reduza essa estimulação aversiva condicionada será reforçado.” (SKINNER, 2000, p.206).

Reforço positivo (+)
Aumenta a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela produção de um estimulo reforçador.
Reforço negativo (-)
Aumenta a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estimulo aversivo.

Punição positiva (+)
Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela produção de um estimulo aversivo.
Punição negativa (-)
Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela
retirada de um estimulo reforçador.

Efeitos colaterais do controle aversivo.

Eliciação de resposta emocionais: No momento em que os organismos entram em contato com estímulos aversivos é observada a eliciação de varias respostas emocionais, como tremores, taquicardia, palpitação, choro, etc.
Supressão de outros comportamentos além do comportamento punido: Os efeitos da punição não se restringem apenas aos comportamentos que produziu a consequência punitiva. Outros comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente próximos ao momento da punição podem ter sua frequência reduzida.
Emissão de resposta incompatível ao comportamento punido:
Elas tornam impossível para o organismo discriminar que a contingencia de punição não esta mais em vigor, umas vez que impede que o organismo se exponha as contingencias novamente. Neste caso o organismo emite resposta a fim de ter como consequência reforço negativo.
Contracontrole:
O organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento.
Exemplo:


AGENCIAS DE CONTROLE > exemplos.

GOVERNAMENTAL: forças armadas, impostos, multas, confiscos de bens, imposto de renda.

EDUCAÇÃO: muitas regras e ameaças de reprovação ou conduta reprovatória as leis da instituição, expulsão, etc.

RELIGIÃO: reprovações de comportamento por ter cometido pecado, leis de crenças e doutrinas, conflitos de valores.

FAMILIA: reprovações, controles de comportamento, relações em conflito.

Por que punimos tanto?
Imediatamente da consequência: Quem pune para suprimir uma resposta e negativamente reforçado de forma quase imediata.
Eficácia não depende da privação: Uma palmada será eficaz para punir ou reforçar negativamente uma resposta de criança em qualquer situação.
Facilidade no arranjo das contingencias: O contrario de punir seria reforçar positivamente o que acarreta um custo alto de respostas do punidor.









Mas a punição é prejudicial pelo fato de gerar adversidades não relação punido e punidor e na resposta condicionada gerada dessa punição, por que a punição não planejada ao acaso é aprendida mais rapidamente que a punição infligida por um executor, uma criança que coloca o dedo na tomada e leva um choque nunca mais o fará, já multa de transito, palmadas, prisões e repreensões em geral, não é garantia de total extinção do comportamento. Sidman (2003) afirma:

Administramos todos os tipos de punição de forma a controlar outras pessoas a fim de parar ou impedir quaisquer de suas ações que nos machucam, privam, insultam ou desagradam. Por sua vez, outros usam punição para nos controlar, a fim de nos parar ou impedir quaisquer de nossas ações que os machucam, privam, insultam ou desagradam (p.81).
Segundo Skinner (2000):
(...) o grau em que usamos punição como uma técnica de controle parece se limitar apenas ao grau em que podemos obter o poder necessário (p.199).
O poder adquirido pelo punidor mantém a relação, ou seja, é esse poder que reforça o comportamento de punir. Sidman (2003) conclui:
Para descobrir o que nos reforça por punir os outros, olhe para o que acontece imediatamente depois. Este primeiro efeito pode ser claro e dramático; punir pessoas as faz interromper o que estiverem fazendo. Este é o nosso reforçamento. Embora talvez não permanente, a cessação imediata do ato punido é a base para nossa crença na punição (p.232).

Alternativas a Punição (controle aversivo):
Segundo Skinner.
“Muitas vezes um comportamento pode ser eliminado de um repertório, especialmente em crianças, simplesmente deixando o tempo passar de acordo com um desenvolvimento. Se em grande parte o comportamento é função da idade, a criança irá, como dissemos, passar da idade dele. Este processo de esquecimento não deve ser confundido com extinção. (...) O processo alternativo provavelmente mais eficiente é a extinção. (...) A técnica pode ser relativamente livre de subprodutos indesejáveis. (...) Outra técnica é condicionar um comportamento incompatível, não por remover censura ou culpa, mas através de um reforço positivo (p.209-210)”.
Outro teórico que enfatiza o uso de reforçamento positivo como forma de controle com alternativa à punição é Sidman, segundo ele.
“Quando levamos em consideração todos os efeitos, o sucesso da punição em livrar-se de um comportamento parece inconsequente. As outras mudanças que ocorrem nas pessoas que são punidas e, o que as vezes ainda é importante, as mudanças que ocorrem naqueles que executam a punição, levam inevitavelmente à conclusão de que a punição é o método mais sem sentido, indesejável e mais fundamentalmente destrutivo de controle de conduta.” (Sidman, 2003, p.90-91) 

Alternativas:
Reforço positivo em lugar de reforço negativo.
Extinção em vez de punição.
Reforçamento diferencial.
Entre outros.

Favoritos sociais

MENSAGEM AO LEITOR

Psicologia, curiosidades, entretenimento musica, eventos, senso comum.

E uma novidade: - confira link no final da área de posts e assista a episódios completos de suas series favoritas.

Divirtam-se "Mi casa su casa".

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