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quinta-feira, 27 de outubro de 2011


AEC - aula - 08/09/2011 - resumo de aula.

Depressão é um exemplo de pessoas que estão sem falta de repertorio comportamental.

“A longo prazo, a punição, ao contrario do reforço, funciona com desvantagem tanto para o organismo quanto para a agencia punidora.” (SKINNER,2000,P.199)

RELEMBRANDO:
O estudo do comportamento é um meio de aprendermos que essa linha teórica não foi criada por Skinner em seu momento na historia mais sim esta lá presente nas leis naturais que afetam os organismos desde os primórdios da história natural deste planeta, o que foi feito é que Skinner observou os comportamentos em diversos organismos e os analisou, descreveu em processos científicos, documentou e experimentou em laboratório essas leis naturais e assim foi possível compreender o comportamento do organismo em relação ao ambiente em que está inserido.


S - R (comport. respondente)


S -  R -  S (comport. operante)

Quando sabemos que determinados comportamentos operantes são aprendidos, sabemos que não são filogenéticos, mas sim ontogênicos os quais dependem da historia do organismo da cultura do ambiente em que se encontra inserido. Sabemos também que são comportamentos que produzem consequências e que são suscetíveis a elas, ou seja, tais consequências produzidas por tais comportamentos alteram a probabilidade futura de sua ocorrência. E por fim o tipo de resposta é emitido diante de uma situação antecedente (estímulos antecedentes) esse que produz consequências (estimulo consequente) e que por sua vez pode aumentar ou diminuir a probabilidade de que tal comportamento possa voltar a ocorrer no futuro.
Então tendo em vista que uma resposta é emitida diante de situações antecententes e com isso produz consequências relativas a intensidade do comportamento e assim vão influenciar o aumento ou a diminuição da probabilidade de uma ocorrência futura do mesmo comportamento.
O estimulo consequente que aumenta a probabilidade de uma determinada resposta ocorrer novamente, é considerado “reforço” que pode ser positivo quando produz um estimulo reforçador, ou negativo quando remove um estimulo aversivo.


Controle aversivo.

Estimulo Aversivo:
É o conceito relacional e funcional e serão definidos com aqueles que reduzem a frequência do comportamento (punição) ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram (reforço negativo).
Punição:
É um tipo de consequência do comportamento que torna sua ocorrência menos provável, o efeito da contingencia é a redução momentânea da frequência ou da probabilidade de ocorrência desse comportamento no futuro.
Alguns métodos de punição são também relatados na bíblia como a expulsão de Adão e Eva por Deus do Paraíso, como punição por eles terem desobedecido a sua lei e comido o fruto proibido ou mais a frente as Lei de Talião na antiga Babilônia 1730 a.C. que nunca ouviu “Olho por olho e dente por dente” com isso os criminosos são punidos de acordo com o dano causado a vitima de seu crime. Como vimos a historia das civilizações é repleta de formas de uso da punição para o controle do comportamento.
Punição Positiva:
O comportamento produz a apresentação de um estimulo aversivo, resultado na diminuição da probabilidade de emissão do mesmo comportamento no futuro.
Punição negativa.
A consequência de um comportamento é a retirada de reforçadores (de outros comportamentos).

PUNIÇÃO (diferente) EXTINÇÃO
    Suprime                                                      Diminuição gradual
rapidamente a                                                       da resposta
    resposta.

Três efeitos da punição segundo Skinner:
“O primeiro efeito dos estímulos aversivos usados na punição se confina á situação imediata”. (SKINNER, 200, p.202-203).
“Como segundo efeito da punição, o comportamento que consistentemente é punido vem a ser a fonte de estímulos condicionados que evoquem um comportamento incompatível. Parte desse comportamento acarreta o trabalho de glândulas e músculos lisos”. (SKINNER, 2000, p.204).
“Qualquer comportamento que reduza essa estimulação aversiva condicionada será reforçado.” (SKINNER, 2000, p.206).

Reforço positivo (+)
Aumenta a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela produção de um estimulo reforçador.
Reforço negativo (-)
Aumenta a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estimulo aversivo.

Punição positiva (+)
Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela produção de um estimulo aversivo.
Punição negativa (-)
Diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela
retirada de um estimulo reforçador.

Efeitos colaterais do controle aversivo.

Eliciação de resposta emocionais: No momento em que os organismos entram em contato com estímulos aversivos é observada a eliciação de varias respostas emocionais, como tremores, taquicardia, palpitação, choro, etc.
Supressão de outros comportamentos além do comportamento punido: Os efeitos da punição não se restringem apenas aos comportamentos que produziu a consequência punitiva. Outros comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente próximos ao momento da punição podem ter sua frequência reduzida.
Emissão de resposta incompatível ao comportamento punido:
Elas tornam impossível para o organismo discriminar que a contingencia de punição não esta mais em vigor, umas vez que impede que o organismo se exponha as contingencias novamente. Neste caso o organismo emite resposta a fim de ter como consequência reforço negativo.
Contracontrole:
O organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento.
Exemplo:


AGENCIAS DE CONTROLE > exemplos.

GOVERNAMENTAL: forças armadas, impostos, multas, confiscos de bens, imposto de renda.

EDUCAÇÃO: muitas regras e ameaças de reprovação ou conduta reprovatória as leis da instituição, expulsão, etc.

RELIGIÃO: reprovações de comportamento por ter cometido pecado, leis de crenças e doutrinas, conflitos de valores.

FAMILIA: reprovações, controles de comportamento, relações em conflito.

Por que punimos tanto?
Imediatamente da consequência: Quem pune para suprimir uma resposta e negativamente reforçado de forma quase imediata.
Eficácia não depende da privação: Uma palmada será eficaz para punir ou reforçar negativamente uma resposta de criança em qualquer situação.
Facilidade no arranjo das contingencias: O contrario de punir seria reforçar positivamente o que acarreta um custo alto de respostas do punidor.









Mas a punição é prejudicial pelo fato de gerar adversidades não relação punido e punidor e na resposta condicionada gerada dessa punição, por que a punição não planejada ao acaso é aprendida mais rapidamente que a punição infligida por um executor, uma criança que coloca o dedo na tomada e leva um choque nunca mais o fará, já multa de transito, palmadas, prisões e repreensões em geral, não é garantia de total extinção do comportamento. Sidman (2003) afirma:

Administramos todos os tipos de punição de forma a controlar outras pessoas a fim de parar ou impedir quaisquer de suas ações que nos machucam, privam, insultam ou desagradam. Por sua vez, outros usam punição para nos controlar, a fim de nos parar ou impedir quaisquer de nossas ações que os machucam, privam, insultam ou desagradam (p.81).
Segundo Skinner (2000):
(...) o grau em que usamos punição como uma técnica de controle parece se limitar apenas ao grau em que podemos obter o poder necessário (p.199).
O poder adquirido pelo punidor mantém a relação, ou seja, é esse poder que reforça o comportamento de punir. Sidman (2003) conclui:
Para descobrir o que nos reforça por punir os outros, olhe para o que acontece imediatamente depois. Este primeiro efeito pode ser claro e dramático; punir pessoas as faz interromper o que estiverem fazendo. Este é o nosso reforçamento. Embora talvez não permanente, a cessação imediata do ato punido é a base para nossa crença na punição (p.232).

Alternativas a Punição (controle aversivo):
Segundo Skinner.
“Muitas vezes um comportamento pode ser eliminado de um repertório, especialmente em crianças, simplesmente deixando o tempo passar de acordo com um desenvolvimento. Se em grande parte o comportamento é função da idade, a criança irá, como dissemos, passar da idade dele. Este processo de esquecimento não deve ser confundido com extinção. (...) O processo alternativo provavelmente mais eficiente é a extinção. (...) A técnica pode ser relativamente livre de subprodutos indesejáveis. (...) Outra técnica é condicionar um comportamento incompatível, não por remover censura ou culpa, mas através de um reforço positivo (p.209-210)”.
Outro teórico que enfatiza o uso de reforçamento positivo como forma de controle com alternativa à punição é Sidman, segundo ele.
“Quando levamos em consideração todos os efeitos, o sucesso da punição em livrar-se de um comportamento parece inconsequente. As outras mudanças que ocorrem nas pessoas que são punidas e, o que as vezes ainda é importante, as mudanças que ocorrem naqueles que executam a punição, levam inevitavelmente à conclusão de que a punição é o método mais sem sentido, indesejável e mais fundamentalmente destrutivo de controle de conduta.” (Sidman, 2003, p.90-91) 

Alternativas:
Reforço positivo em lugar de reforço negativo.
Extinção em vez de punição.
Reforçamento diferencial.
Entre outros.

Favoritos sociais

MENSAGEM AO LEITOR

Psicologia, curiosidades, entretenimento musica, eventos, senso comum.

E uma novidade: - confira link no final da área de posts e assista a episódios completos de suas series favoritas.

Divirtam-se "Mi casa su casa".

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